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  • Foto do escritorEcoar Amor

Você concorda que Gestos de Serviços são uma forma de amor?

Fiquei com vontade de começar o texto de hoje com uma pergunta, porque eu mesma me questionei antes de ler o livro. Por que será que um gesto de serviço pode ser comparado a um toque físico?

Num primeiro momento achei inclusive o nome desta linguagem mais frio e distante das restantes.

Depois de ler a teoria de Gary Chapman, concordei com ele e compreendi minha dificuldade inicial.

O autor fala muito sobre casais que esperam do outro um compromisso nos serviços domésticos, como forma de demonstrar atenção, cuidado e, consequentemente amor.

Diferente de outras culturas, a nossa está muito acostumada a pagar por boa parte destes serviços. E no fundo, deparar com isso me fez lembrar de um desconforto enorme que tenho, justamente com a nossa forma de demonstrar afeto e gratidão por quem cuida tão bem de nossos bens mais preciosos: nosso lar, filhos, trabalho e todas as outras coisas importantes em nossas vidas que delegamos aos cuidados de alguém.

Todas as vezes que chego em meu quarto e vejo o carinho explicito através das roupas detalhadamente organizadas, como não sentir que isso é uma forma de demonstração de amor? Ou ao descobrir um sorriso no rosto do professor ao falar dos meus filhos?

Sei que trabalhamos por necessidade e que somos avaliados por eficiência, mas é muito fácil perceber quando existe ou não carinho dedicado.

Nesta primeira edição Gary trata principalmente sobre a relação conjugal, mas minha intenção, desde o primeiro texto, foi de refletir sobre o amor manifestado em todas as diferentes relações.

E esta linguagem, gestos de serviço, que me parecia a mais distante do tema, tornou-se um prato cheio para a reflexão que considero mais importante: o quanto estamos abertos a demonstrar afeto `as pessoas que não fazem parte do nosso rol familiar e de amigos? Se demonstrar amor já é uma tarefa difícil para quem amamos intimamente, imagine nas relações mais distantes?

Se você está me questionando agora, dizendo que são sentimentos completamente diferentes, você tem razão. O amor que sinto pelos meus filhos é completamente diferente do que sinto por meus parceiros de trabalho. Mas o que busco com a Ecoar é, te fazer refletir se este sentimento também não pode ser uma forma de amor.

Se sentimentos como gratidão, carinho, afeto não são um tipo de expressão deste amor?

Acho que sim, mas se não for, também não muda muito a minha intenção de te inspirar a pensar como estas relações podem se beneficiar do nosso olhar mais cuidadoso.

O texto me fez pensar num outro tema que pode ajudar a fazer sentido minhas observações.

Terminei o capítulo ainda não gostando muito do termo que ele usou, apesar de saber que ele fala essencialmente de prestação de serviço, acho frio falarmos de afeto através deste termo.

Então percebi que todos os exemplos que fui encontrando ao longo de sua explanação, eram nada mais do que gestos de GENEROSIDADE de pessoas, prestando determinados serviços, apenas para agradar seus parceiros.

Foi então que tudo fez mais sentido!

Um serviço feito sem coração ele cumpre seu papel. Agora qualquer outro feito com carinho, afeto e dedicação é um ato de generosidade. E para mim, cada vez que me surpreendo com a generosidade de alguém, impossível não dizer que a alegria que sinto não é uma forma de amor!

Se pensarmos então nestas pessoas que vamos encontrando ao longo do caminho e cuidarmos dela mostrando nossa gratidão ou retribuindo sua generosidade, construiríamos relações de trabalho mais leves e felizes.


Boa reflexão!

Amanhã vou falar da última linguagem: Presentes.

Eu amo dar e ganhar presente! E você?



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